Conteúdo postado no Sapo de Dentro, do Meio & Mensagem
Estou gostando muito do interesse, especialmente dos clientes que estão aqui, por correr atrás de compreender melhor as implicações do digital em seus negócios, o que transcende qualquer solução de comunicação. Estou também muito interessado em analisar melhor a forma como algumas empresas estão se aproveitando do fato da sua comunicação estar ficando incontrolavelmente globalizada em função da Internet, colhendo resultamos incríveis globalmente de projetos originalmente desenhados para mercados locais. Idéias como a da Heineken durante a transmissão do clássico Milan x Real Madrid, ou ainda o Teletransporte da cerveja argentina Andes, obtiveram uma audiência mundial absolutamente não planejada. No caso da cerveja Andes, essa peça funcionou praticamente como uma peça de lançamento da marca para o mundo, algo que aconteceu de forma totalmente desproposital. As possibilidades são inúmeras. Plataformas de conteúdo ou brand utility que estão sendo desenvolvidas nesse momento para mercados muito específicos, como mercados asiáticos, por exemplo, poderiam desembarcar com enorme sucesso se adequadamente planejadas para isso, otimizando grandes investimentos em tecnologia. Isso é muito importante. Pense que o Brasil é a bola da vez. Pense que temos o perfil de usuario mais influenciador e socialmente ativo na Internet mundial. Pense no investimento todo que virá para nosso país ao longo dos proximos anos. Isso representa muitas oportunidades (e também uma maior necessidade por visão).
Novas tecnologias? Nem tanto. A maior parte das pessoas que estão por aqui estão muito mais interessadas em aproveitar e aprender como usar adequadamente tudo o que já está aí, do que pensar em inventar novas coisas.
No mais, estou também muito interessado em ouvir por aqui as reações sobre a apresentação da R/GA na tarde de hoje. O Nick e o Barry irão falar um pouco sobre o modelo disruptivo da agência e isso certamente deverá provocar opiniões interessantes vindas do Brasil (e muito valiosas para mim, que acabei de embarcar na operação da agência por lá).
Juntando todas essas coisas, fico ainda mais ancioso por acompanhar também os resultados do trabalho do jury de titanium. Bob Greenberg, nosso CEO e CCO) está dirigindo os esforços de todos por lá na busca por projetos capazes não somente de transformar a relação de pessoas com marcas, mas fundamentalmente transformar negócios, resignificar marcas e redefinir modelos de negócios em meio a tempestade de transformações pelas quais o comportamento dos consumidores andam passando.
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